Escola Impact

mural-escola-impactPrometi que escreveria sobre a atual escola em que estou estudando: a Impact. Aqui está o meu feedback sobre a atuação dos professores, dos colegas, da estrutura e da metodologia.Logo que cheguei, passei cinco semanas estudando em uma sala chamada Extreme English. São aulas dedicadas aos alunos que estão entre os níveis intermediário e superior intermediário. Os meus dois professores, Zarn e Dom, foram essenciais para a evolução do meu inglês. As dinâmicas em sala de aula me fizeram concentrar-me mais e as inúmeras tarefas que eram solicitadas todos os dias me obrigaram a estudar em casa, coisa que eu nunca tinha feito até então, o que logicamente foi bom para aprimorar o aprendizado.Um aspecto importante da metodologia da Impact é a proibição de se falar outra língua senão inglês em qualquer ambiente da escola, ainda que fora do horário de aula. Pode parecer muito severo, mas eu mesma posso afirmar que isso é ótimo para praticar a conversação, especialmente se você tiver colegas conterrâneos, pois a regra evita aquela tentação “preguiçosa” de usar a língua nativa. Isso é levado tão a sério que o aluno flagrado falando em outra língua recebe suspensão. Até o momento não presenciei isso (eu mesma arrisco uma ou outra palavra quando não sei exatamente a tradução em inglês), mas já ouvi histórias de estudantes que tiveram que voltar pra casa por causa dessa regra.
escola-impactCom relação aos brasileiros que estudam lá, não são muitos. A maioria dos estudantes é de colombianos ou japoneses. Eu estudei apenas com um brasileiro no Extreme English e agora estou na sala do FCE (First Certificate in English) Cambridge, onde há só mais uma brasileira.Quanto à administração da escola, não tenho o que reclamar. Eles oferecem estudos extras e salas de aula em horários alternativos, bastando colocar o nome na lista para ter acesso. Os professores também são extremamente solícitos para qualquer estudante com dificuldade em alguma coisa.

Os intervalos são intercalados com outras salas para que os alunos não tenham que enfrentar filas para utilizar os microondas. Há também uma máquina com salgadinhos, chocolates, sucos e refrigerantes que às vezes saem mais baratos que nas lojas Seven Eleven da rua ao lado.

queen-victoria-marketA escola também estimula a interação entre os alunos, através de programações culturais, como visitas a St Kilda Beach ou à feira noturna do Victoria Market com shows ao vivo. Alguns passeios são gratuitos, outros são cobrados, mas numa taxa menor para os estudantes do que se vê por aí.Os professores da sala de Cambridge são bons, mas muito mais sérios e menos interativos do que os da sala do Extreme, o que é uma pena, já que as “brincadeiras” destes ajudavam a memorizar palavras difíceis. A professora Melissa é muito boa em explicar tudo o que os alunos perguntam, mas dá aula sentada o tempo todo. Às vezes dá um soooono. O professor Tom também é bom, mas nem sempre acerta nas piadinhas.

Nesta escola não há problemas de limpeza como na Fusion (ler neste post), mas há apenas dois vasos sanitários no banheiro feminino (e o masculino, ao menos de fora, não parece ser muito maior também), então às vezes há fila para utilizá-los.

Quanto ao valor, na Impact eu pago AU$ 250 semanais (na Fusion eu pagava AU$ 200 semanais), ou seja, mil dólares por mês – quase o dobro do valor do meu aluguel. Mas aqui na Austrália tem um ditado que é mais ou menos assim: “você paga pelo que você quer ter”, ou seja, se você paga pouco, provavelmente terá um serviço não tão bom, mas se você paga muito terá uma ótima qualidade de serviço.

Em suma, não me arrependo. Vejo esse gasto de dinheiro como um bom investimento, porque consigo notar o meu progresso. Semanalmente fazemos testes no curso de Cambridge para ver como está a escrita, a fala, a audição, a gramática e a leitura, e comparamos com a semana anterior, para que se avalie a evolução de cada um. Essa prática serve para quem quer se esforçar, ver onde erra mais e corrigir as falhas. Eu realmente recomendo esta escola, mesmo com alguns problemas, mas realmente não se compara às dificuldades que encontrei na Fusion.

8 thoughts on “Escola Impact

  1. Oi Deise, tudo bem?
    Estou indo para Melbourne em Dezembro, queria tirar umas dúvidas, podes me passar teu e-mail?
    Muito obrigado!!

  2. Oi Deise tudo bem? primeiro quero dizer que adoro seu blog, e segundo preciso da sua opinião qual escola é melhor Impact,Discover ou Kaplan??? o que vc me diz sobre elas ? beijos

    • Obrigada pelo elogio, Graziela =)
      Entre a Impact e a Discovey eu fico com a Impact, embora eu só tenha estudado nesta, eu tinha 3 amigos que estudavam na Discovery. Pelo que eles falam é muito boa, mas a Impact é mais rígida. Quanto a Kaplan, não sei dizer… é bem localizada, mas não conheci ninguém que estudou lá para dar uma opinião. Como sempre, indico fechar a escola por uns 3 ou 4 meses para ver se vc gosta/se adapta, aí você decide se renova o contrato ou se fecha com outra. Espero ter ajudado!

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